sábado, 5 de agosto de 2017

Liga NOS (ou continuará a ser a Liga "deles"?...)

É este fim-de-semana que regressa o campeonato de futebol aos campos portugueses depois de um dos defesos mais conturbados de sempre.
Foram muitas as acusações feitas e muitas as suspeitas levantadas, mormente com muitos indícios de tráfico de influências por parte do Benfica nas últimas épocas.

À boa maneira do futebol nacional, nada aconteceu! O comum adepto nem sequer sabe o que se anda a passar neste momento. 
Há alguma espécie de investigação sobre as acusações que foram feitas? O Ministério Público, depois de ter avisado que ia investigar, fê-lo? Em que circunstâncias? Em que ponto está essa investigação?
E a Liga, fez alguma coisa? Se sim, o quê?
E a Federação, depois do seu Presidente ver o seu telemóvel profanado, mas sobretudo, como primeira entidade responsável pelo futebol em Portugal, o que tem feito?

Resumindo, há fortes indícios de ter havido variadíssimos crimes nos últimos anos, quer lhe chamem tráfico de influências, quer lhe chamem corrupção, quer lhe chamem violação de correspondência e, como vamos estando habituados, não se passa nada!

Outro assunto, amplamente denunciado, é o dos observadores que, apesar das incompatibilidades conhecidas, vêm este facto ser ignorado e vão iniciar funções. Como é possível atropelar-se a lei e as instituições fecharem os olhos como se tudo estivesse bem?
A bem de quê e ao serviço de quem?

Depois a polémica das claques, ou como Luís Filipe Vieira prefere chamar, grupos organizados de adeptos... Seria bom, por uma questão de clarificação de circunstâncias, que o IPDJ divulgasse de que forma aprovou em 24 horas um relatório de segurança das instalações do Estádio da Luz, que andou alguns anos a ser recusado. O que de novo surgiu que esteve na base desta decisão? 

Lembre-se o IPDJ que é um Instituto público e que tem obrigações perante as pessoas que suportam o Estado e deve a essas pessoas transparência.

E, como tal, o campeonato vai iniciar-se como se nada se tivesse passado.

E é sempre da mesma maneira. 
Os supostamente beneficiados, dizem que é no campo é que se vê quem tem capacidade e qualidades. 
Quem se sente prejudicado diz que a verdade desportiva está viciada e que, desta forma, é difícil competir em pé de igualdade.
Aquilo que se espera é que, esta época, o que se vier a passar dentro das quatro linhas, se desenrole com mais justiça do que nos últimos anos, esperando que o vídeo-árbitro venha a ser uma solução e não um problema afinal neste período experimental vimos este sistema ser solução mas também vimos ser um problema com um árbitro, depois de visionar imagens, continuar a ignorar uma agressão. 

Quanto às equipas que vão entrar nos campos e jogar futebol, com mais ou menos reforços, não deve haver surpresas e as decisões irão estar entre os três grandes, com a tentativa de aproximação de Guimarães, Braga, Marítimo e um ou outro que tente vir a intrometer-se.

Mas note-se que, tristemente, as equipas parece que já estão relegadas para um segundo plano quando deveriam ser protagonistas.

Sem a certeza que venha a ser uma época limpa, esperamos e desejamos fortemente que não seja tão manietada como nas últimas.

Como sempre, que vença o melhor, com justiça, com o menor número de casos possíveis e com verdade desportiva.
Pessoalmente ainda não acredito que tudo esteja preparado para ser assim, mas lá vou esperando ser surpreendido.

Boa sorte, muito desportivismo e justiça para todos!




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