segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

EM JOGO


Como Ricardo Izecson dos Santos Leite poucos o conhecerão, mas como Kaká o mundo ajoelha-se à sua classe, categoria e eficiência. Com a sua preciosa ajuda o Milan qualificou-se para a Champions num ano que começou com pontos negativos. Foram Campeões europeus de forma inequívoca e, mais uma vez, com a sua preciosa ajuda. Esta semana, que melhor forma de acabar o ano senão com o título mundial de clubes em que marcou e deu a marcar.
Justamente eleito o melhor jogador mundial de 2007.
Ela chama-se Marta Vieira da Silva e é também brasileira e também a melhor. Com 21 anos ajudou o Brasil a ganhar o Pan-Americano e a ficar em 2º no mundial. Já há quem lhe chame a Pele das mulheres e o seu sonho é jogar numa equipa de destaque no seu país que a vai proibindo ao abrigo de uma divisão sexista que é mundial.

EM LINHA



Fora do campo tem este ar ingénuo que lá dentro apenas serve para o tornar ainda mais letal. Lionel Messi, argentino que desde muito novo está no Barcelona é um daqueles artistas que ainda nos deliciam nos campos de futebol. Não param de se fazer comparações com o maior astro argentino, Maradona, sobretudo depois de marcar um golo semelhante ao do seu ídolo e até um com a mão que pouco difere do outro.
Talvez nos deixe um amargo na boca por ter sido segundo e não terceiro, mas que é um dos melhores não restam dúvidas.

FORA DE JOGO




Claro que não está nada Fora de Jogo! Está, isso sim, bem dentro. São muitos milhões os jogadores de futebol no mundo. Ficar em terceiro na eleição dos melhores, é obra. E não temos dúvida que em popularidade deverá ser o Nº 1 a nível mundial graças ao seu carisma, à sua forma fácil de comunicar e à sua simpatia.
Talvez o segundo lugar tivesse sido mais justo, mas…
Continuamos a ter muito orgulho em que seja português e continuamos também com muita esperança que possa vir a ganhar o troféu já no próximo ano. Talvez se a selecção for campeã europeia isso possa ser mais fácil. Eram dois sonhos num.

NO BANCO



É muito triste que certas pessoas se julguem superiores. Assumo frontal e claramente a minha pouca simpatia por Vítor Baía. Sou um apreciador de guarda-redes e, por isso, acompanhei a sua carreira, que me pareceu muito mais bem gerida em termos de marketing do que em termos de qualidade.
Não sou hipócrita e aceito que foi um dos jogadores portugueses de top, mas também vi muito frango, como aos outros. Apenas com uma diferença. Os seus eram mais bonitos. As suas poses eram mais elaboradas sempre que sofria golos de forma inconcebível.
Depois de um ano e tal de afastamento, não se sabe bem porquê, lá volta a ladainha da selecção. Alguém nos pode assegurar que com ele teríamos tido os êxitos que tivemos com Ricardo e Quim? E falo no Quim pelo excelente suplente que sabe ser na selecção. Também tem muito valor.
Estas conversas só contribuem para que algumas pessoas ainda fiquem a gostar menos do ex-guarda-redes do Porto.

NA BANCADA



Está aqui uma foto ilustrativa de um trio que não está a ter sucesso no presente. Os das alas não conseguem por o Benfica a ganhar e começam, finalmente, a ser criticados por alguns benfiquistas menos (ao contrário do que acontece habitualmente) facciosos.
O do meio, lá vai lutando contra moinhos, mais e menos reais. Contra livros e ataques, mas sempre a fugir para a frente. Agora de viagem à América do Sul prevê-se que para comprar mais um saco de jogadores.
Como diria o comentador portista da Antena 1, Miguel Guedes, o Benfica vai começar a preocupar no dia que pedir aos sócios que tenham paciência por dois ou três anos para que se possa reorganizar para, então depois, voltar a ganhar.

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