segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Destaques

EM JOGO


Contra todas as expectativas, Kimi Raikkonen ganhou o GP do Brasil de F1 e sagrou-se campeão do mundo. Num campeonato que foi sempre liderado pela McLaren e com Hamilton sempre na frente, seguido de Alonso, o finlandês deu um golpe de mestre e conquistou o troféu, confirmando o velho adágio que até ao lavar dos cestos é vindima.
Com isto a Ferrari fica também a rir-se pois, se já tinha garantido o título de construtores com a desclassificação da marca inglesa, conquista também o de pilotos e faz mais uma dobradinha na última corrida. Aquilo que chegou a parecer um passeio tornou-se num pesadelo.

EM LINHA


Sobre Makukula disse aqui, há umas semanas, que teria renunciado à selecção portuguesa em detrimento da do Congo. Fui induzido em erro e ainda bem. O próprio já veio dizer que isso não passou de uma mera conversa e que a sua cabeça esteve sempre com Portugal. Em boa hora a equipa técnica se lembrou de o chamar para a operação Cazaquistão pois foi a chave que abriu uma fechadura que estava bem fechada.
Prático a jogar e humilde a falar. Que mais se pode pedir a um jogador?

FORA DE JOGO


Carlos Mozer nunca foi muito valorizado no nosso país como treinador, embora tenha sido adjunto de Mourinho, apesar de que noutros tempos menos mediáticos e por isso rumou a Angola onde esta época se estreou no comando do Interclube de Luanda. E que melhor estreia se pode desejar do que ser campeão no ano de chegada e num clube que, também ele debuta nas vitórias?
Todos sabemos que Angola vibra com o futebol e por isso, ser-se aí campeão é um feito que marca.
É verdade que o nível é bem diferente, mas deixa no ar a ideia que Mozer tem condições para conduzir uma equipa no nosso país. A ver vamos quem chega primeiro.

NO BANCO


O União e o Caldas encontraram-se na passada semana com uma vitória para os de Rio Maior.
Esta semana a equipa da nossa cidade foi goleada por 3 – 0 na Pampilhosa, o Caldas perdeu em casa com o Oliveira do Bairro por 2 – 1 e o Torreense foi humilhado em Sátão por 5 – 1.
É uma pena que não seja só na primeira Liga que as equipas do Sul estejam a desaparecer. Até na 2ª Divisão as equipas mais a sul estão em dificuldades. Têm menos dinheiro, menos condições e, com facilidade, são ultrapassadas por outras, de pequenas localidades mas com uma capacidade de mobilização de gente e recursos muito superiores. Fica a curiosidade de ver como vai acabar o campeonato e em que lugares vão estas 3 conseguir chegar.

NA BANCADA


Ponho, esta semana, bem no fundo, a Taça da Liga. E faço-o para simbolizar a forma como as equipas, sobretudo as chamadas grandes, encararam esta competição. Sem vontade, nem ambição, com equipas de segunda e com clara desmotivação. É sabido que se avizinha uma prova de maior importância como é a Champions, mas os adeptos não gostam de ver a sua equipa a não jogar e os jogadores a não meter o pé.
Claro que isto tem o seu reverso e permite aos mais pequenos fazerem-se maiores e demonstrarem que também sabem jogar e merecem destaque.
Se para o próximo ano esta taça continuar a não contar para nada poderá acontecer o mesmo e começa a cair em descrédito o que faz com que tenha tendência a desaparecer tão depressa como começou.
Há que repensar.

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